Empregado e empresa devem estar conectados
Conexão. O significado dessa palavra é claro: ligação, união, vínculo. Se isso ocorre entre empregador e empregado, de forma que ambos sintam-se satisfeitos, a missão, naquela árdua tarefa do dia a dia, conhecida como trabalho, torna-se prazerosa. E, por tabela, rende bons frutos em produtividade, alavancando o negócio em questão. Para que ocorra essa conexão, os dois lados da moeda – quem emprega e quem realiza o serviço desejado – precisam estar cientes de seus papeis, desejos e deveres, que não são poucos. De modo geral, um empregador moderno deve ter entre os seus, pessoas ativas e criativas, capazes de se envolverem com o trabalho – olha aí, de novo, a importância de uma seleção criteriosa de candidatos. Isso significa, por exemplo, ter vínculo forte com a marca ou empresa para qual trabalha. É algo como sentir na pele a vontade de fazer o negócio prosperar como se você seu. Cabe ao empregado entender essa visão do empregador moderno, pois competência técnica não segura ninguém no trabalho – mesmo porque isso pode ser adquirido através de treinamento, quando se tem boa vontade para aprender.
Acredito que é melhor contratar alguém com inteligência emocional e disposição para evoluir do que uma pessoa já pronta em termos técnicos, mas que não demonstra ter resiliência e boa vontade em fazer parte do negócio. Sim, hoje em dia, as empresas mais valiosas do mundo estão contratando mais por competência comportamental do que técnica. Não se engane: saber o que fazer é muito importante, mas querer fazer, estar disposto e possuir alta capacitação de adaptação são premissas básicas para todos que desejam ter conexão. Isso, aliás, vale para quase tudo na vida.