O caro que compramos com prazer

Você é apaixonado por tecnologia. Provavelmente, o seu celular é de última geração e de uma marca consolidada no mercado, que cobra caro pelo que oferece. E mesmo que não tivesse dinheiro suficiente no momento da compra, você daria um jeito para adquirir tal produto. Na contramão, você não fez a mínima questão de adquirir aquele casaco, de boa qualidade, mas muito mais barato que o seu celular, porque simplesmente roupa não é algo que o atrai. Por que isso ocorre, apesar de ambos os produtos serem necessários e de bom uso? Porque o primeiro tornou-se um objeto de desejo e o segundo, na sua visão, é algo comum. Você quer o caro e não faz questão nenhuma de ter o “mais barato”. Além do seu gosto pessoal, o que existe nesse processo de percepção é uma valorização diferente que você atribui a cada produto. E isso não tem nada a ver com preço. Afinal, o que pesa mesmo na hora de tomar a decisão de compra é o benefício que você vai ter em adquirir isso ou aquilo, que passam por pontos como qualidade, confiança, diferenciação e até status. Portanto, empreendedor, se o cliente olha para os seus serviços ou produtos com desejo, você praticante tem ele na mão para o resto da vida. Mas para que isso ocorra, você tem muito trabalho a realizar. O primeiro passo é fazer com o que você oferece seja mesmo um ponto fora da curva, extraordinário, excelente em todos os sentidos. O segundo é criar estratégias para que essa informação chegue até o cliente. Ainda que seja trabalhosa, essa virada de chave na percepção de seu produto ou serviço é perfeitamente possível. E, acredite, será muito mais lucrativa do que os gastos que você deve ter nesse processo de transformação.

Luiza Castanho, criadora da Maior Comunidade de Academias High Ticket