Viver a empresa para crescer

Vivência é algo que devemos praticar no início de todo relacionamento. É entender as necessidades do outro e o que pode ser feito para melhorar a relação. No trabalho é assim também. Empregado e empregador precisam se conhecer profissionalmente, para que a sintonia entre ambos seja cada vez melhor. Obviamente, um processo de seleção criterioso e bem feito leva o empregador a escolher aquele que está apto a prestar o serviço desejado e sempre disposto a aprender. Mas um conhecimento mais profundo desse novo trabalhador vai ocorrer à medida que o trabalho é realizado. Tudo tem um tempo de maturação. E isso vale também para o eleito, aquele que ficou com a vaga de emprego em disputa. Ao novo navegante da firma, lembro que, antes mesmo de querer mostrar resultado – que é importante, obviamente –, é necessário tentar conhecer o trabalho realizado, sem tentar bancar o “fora da curva” logo de cara, só pensando em ganhar pontos com a chefia. É preciso mergulhar no entendimento da nova empresa, conhecer a cultura dela e o papel a ser exercido nessa engrenagem. E para viver esse período, é necessário despir-se de crenças e valores antigos. O que valia para a empresa anterior pode não valer para a atual. Esse período de descoberta, sem tirar o olho do serviço que deve ser feito, dura cerca de um ano. A partir do segundo, é louvável ir além do que esperam de você. E no terceiro, o empregado já deve ter capacidade de entregar resultados contínuos e acima da média, além de ajudar a desenvolver e treinar novos funcionários. É quando o eleito finalmente está no auge de sua função e atuação.
Luiza Castanho, criadora da Maior Comunidade de Academias High Ticket