Acolher o cliente é saber orientá-lo

Natal também é tempo de acolhimento. E a pergunta que faço é a seguinte: como você tem acolhido o seu cliente? Acolher, muitas vezes, também significa orientar. E, talvez, saber dizer coisas que ele possa não gostar de imediato, mas que serão úteis na continuidade da boa relação entre vocês. Supondo que você queira vender um pacote de treinamento em uma academia, conhecendo bem os produtos que têm a oferecer, é possível que aquele que o cliente deseja não tem a ver com ele. O que você faz? Esconde o jogo pensando apenas na venda ou sugere um outro programa que você acredita agradar mais ou proporcionar melhores resultados? Transparência, meu amigo, também tem a ver com orientação, não se engane. No contraponto, o descaso é a porta mais ampla para espantar alguém de seu negócio. Não canso de dizer: frases como “não sei”, “isso não é do meu departamento ou da minha responsabilidade”, “estou no meu horário de descanso” sãos as campeãs de descaso quando se atende um cliente. Fique sabendo, ainda, que quando um cliente vai embora por conta do descaso, a culpa maior é sua, dono do negócio, que não soube treinar bem seus atendentes ou não foi capaz de selecionar as pessoas certas para a função. O.k., errar é humano, mas persistir no erro é outra coisa. Ou seja, se seus clientes são constantemente jogados para escanteio, há algo muito errado no atendimento ou no processo de seleção de quem os atende.

Luiza Castanho, criadora da Maior Comunidade de Academias High Ticket